Coleção Os Dentes da Serpente

A Coleção Os Dentes da Serpente dá vazão à produção poética contemporânea, optando pela pluralidade de paradigmas e diversidade de individualidades em torno da entrega à arte da poesia.

Postais do Peru | Postcards from Peru
Thomas Rain Crowe

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 128 pgs
Formato: 14 x 20 cm [com 2 capas - formato vira-vira]
Tiragem de 100 exemplares 
Edição Bilíngue em tradução de Márcio Simões
Capas e Ilustrações internas de Robert Johnson

R$: 25,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com

Em março de 2003, o autor/editor residente de longa data de Tuckasegee, Thomas Rain Crowe, passou duas semanas no Peru. Suas viagens o levaram aos desertos ao longo da costa oeste do Pacífico, ao alto dos Andes e suas montanhas cobertas de neve, e às áreas de selva alta ao longo do rio Urubamba, perto da fronteira leste do Peru. Destaques de sua viagem incluíram: Machu Picchu, as Linhas de Nazca, Cuzco, Lima, as Ilhas Ballestas, Ollantaytambo e Sacsayhuaman. Em “cartões-postais” enviados aos amigos, de vários locais do Peru, Thomas Crowe descreve esses lugares e outros, e registra – em palavras e imagens – suas experiências, bem como as pessoas que conheceu e os pensamentos que teve ao longo de sua viagem. Depois de voltar para casa na Carolina do Norte, Crowe começou a escrever poemas complementares para ir com cada um dos cartões-postais que havia escrito para amigos e colegas escritores e artistas. A coleção de cartões-postais face aos poemas criou um texto único, apresentado ao público aqui pela primeira vez. Thomas Rain Crowe é poeta e tradutor reconhecido internacionalmente, cujo trabalho foi publicado em várias línguas. É autor de trinta livros, além de traduções, antologias e gravações, incluindo a inovadora antologia de poetas celtas contemporâneos Writing The Wind: A Celtic Resurgence e o multipremiado livro de não-ficção Zoro’s Field: My Life in the Appalachian Woods, e é fundador e editor da New Native Press. Como editor, foi uma força instrumental por trás de revistas como Beatitude, Katuah Journal e Asheville Poetry Review. Vive na comunidade de Tuckasegee no interior da Carolina do Norte, EUA. 

Conheço Thomas Crowe há trinta anos ou mais, como poeta, escritor, editor e ativista comunitário. Antes dele voltar para a Carolina do Norte era meu vizinho na Califórnia. Sempre respeitei seu trabalho e dedicação como alguém que realmente encontrou seu lugar e sua obra, e o recomendo enfaticamente. Sua escrita fala a partir de uma fluência com a paisagem e de uma facilidade com a linguagem como se fosse água, à vontade em ambos”. 
Gary Snyder

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Campana en el fondo del río | Bronze no fundo do rio
Miguel Márquez

[Poesia]
Brochura, em papel offset 120g, 136 pgs
Formato: 15 x 20,5 cm
Tiragem de 100 exemplares 
Edição bilíngue em tradução de Floriano Martins
Contém 31 imagens coloridas de Floriano Martins

R$: 30,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com


“Desde que Floriano Martins, o amigo brasileiro, o poeta, o editor, o artista, me propôs ilustrar e traduzir ao português os poemas que fui publicando no Facebook como em um impulso, desde janeiro deste ano até começos do mês de abril, que são trinta e um, tenho desfrutado com intensidade da vida e dos rios entranháveis da arte, pois foram aparecendo vertiginosamente as fotografias deste grande estudioso do surrealismo, tanto na América Hispânica quanto no Brasil, e leitura após leitura fui descobrindo as surpreendentes correspondências entre os poemas e as imagens.
Aqui se encontram reunidas as forças poéticas que se puseram em movimento para criar um livro especial, fora de série, em edição pela Sol Negro Edições, sob a coordenação qualificada e exigente de Márcio Simões, e particularmente dá conta, este objeto quase irreal por sua beleza resplandecente, da empatia, do entusiasmo mútuo, e de uma espécie de rara transparência, de luminosa realização do espírito. E eu me senti acompanhado, interpelado, gratificado, com uns ensaios fotográficos de Floriano que são verdadeiramente uma leitura surrealista dos textos, uma obra concreta em seu conjunto, e um presente tangível que acaso não chego a compreender como deveria. Pois situações como estas, eu bem sei, não costumam ocorrer.
Sobretudo agradeço por esta festa a Floriano, por sua paixão por estes versos, ao criador infatigável, a seu fantástico bom humor. Nestas fotos, além do mais, eu leio os poemas, e também a trama de ressonâncias que as ilustrações põem em marcha, desde uma geografia interior sugestiva, evocativa, inconfundível.
Sorte então a esta publicação, que a vida seja tão generosa com ela como foi seu nascimento, e que o som desse bronze que está soando no fundo do rio, possa ser ouvido, ainda que pouquinho, nas noites do Orinoco e do Amazonas, porque efetivamente está soando pela união cultural destes dois países irmãos”. Miquel Márquez


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muro/eriva
Elí de Araujo

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 128 pgs
Formato: 14 x 20 cm
Tiragem de 150 exemplares

R$: 25,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com

“Este livro pode ser lido como um mapa que arremessa e desloca, mas leciona uma rota. Uma declaração de afeto ao espaço, onde veredas imagéticas e trilhas sonoras mais sugerem e seduzem do que comunicam ou consolam. Lida em muro ou nas folhas da floresta, esta “Tábua dos contentes” afete a carne de quem lê, e pode arremessar o leitor ao deserto. Pode deslocá-lo ao sertão de si, assim: “Tu és um mapa, e eu, fuzil”. Irrigado com sangue e outros líquidos de diferentes países, este mapa é atravessado por pegadas de multifacetados eus. Sem aura nem acostamento, alguns deles carregam em seus rastros um lirismo irônico, às vezes violento, sem abrir mão da audição dos seus mortos. Outros recitam o Livro dos mortos. Outros eus celebram uma escrita nutrida por diferentes figurações da morte e suas visitas cotidianas. Outros, mais chegados aos universos mí(s)ticos, não descartam alguns mitos bastante relidos e rentáveis, como Judas e Medusa – a visão das moedas ou as moedas da visão.  A dor de saber-se arma e ler, na impossibilidade do olhar, a vítima que desloca o sertão no mapa”. [Da orelha de Nonato Gurgel]

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Antologia Poética Sol Negro
Barbosa da Silva, Márcio Magnus, Márcio Simões e Sopa d’Osso

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 100pgs
Formato: 14 x 20 cm
2ª Ed. com tiragem inicial de 20 exemplares
Ilustrações de Binho Duarte

R$: 20,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com
Versão Eletrônica: AQUI

“Sua proposta é a de instalar a percepção do horror no horizonte de cada linha, um horror que nos aproxima da experiência divina por ter proporções grandes demais para nós.” [Paulo Ortiz, em ensaio sobre a Antologia Poética Sol Negro]

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Flâmulas, Hidras & Coquetéis
Barbosa da Silva

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 60 pgs
Formato: 11,5 x 17,5 cm
Tiragem de 30 exemplares

R$: 16,00 (+ R$ 4,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com

PRELÚDIO | às infinitas luas dessas cidades | e suas atmosferas | sempre frágeis | e eu a me debruçar no buraco negro | entre os ombros as sombras das janelas | passando | como os ventos e seus rumores harmônicos | que deslizam | pelas frestas dos trânsitos demônios” [Barbosa da Silva]
     
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Aorigem Diágora
Jota Medeiros

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 52 pgs
Formato: 14 x 19 cm
Tiragem de 60 exemplares

R$: 20,00 (+ R$ 4,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com
Versão Eletrônica: AQUI

"Aorigem Diágora opta pela fratura das palavras e significantes que ocasionam/operam/desencadeiam a sobreposição e o acúmulo dos sentidos, em arranjos semelhantes a uma fissão atômica do verbo, dotando-lhe de um movimento semelhante à massa molecular em perpétuo ir e vir, rearranjando-se continuamente e revelando novas possibilidades e potencialidades antes apenas entrevistas.
     Evidencia igualmente uma idiossincrática mística transversal onívora como base de seu automatismo gráfico-espacial desarticulando o discurso lógico, deglutindo deuses e doutrinas sem filiações e associando livremente Martinu com Mishima, Khlebnikov com Glauber Rocha, Shirley Temple com Migmar, o misterioso signo tibetano do planeta marte, ligado ao fogo e aos olhos humanos, tudo elevado à quintessência: luz cósmica lilás, essência de rosas, silêncio fecundante." 

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Mattinata
Fernando Monteiro

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 92 pgs
Formato: 13,5 x 20cm
2ª Tiragem de 30 exemplares
Coedição Edições Nephelibata e Sol Negro Edições

R$: 25,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com
Versão Eletrônica: Aqui

“Os três poemas deste livro de FERNANDO MONTEIRO prosseguem a meditação iniciada com o seu Vi uma foto de Anna Akhmátova (Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2009). E vão em direções até certo ponto convergentes, desde o primeiro – o “Mattinata” do título geral –, no cenário de intimidade das horas finais de uma relação amorosa, sendo personagens a voz interrogativa de um homem a contemplar a amante que ainda dorme no quarto de um hotel e também a cidade (estrangeira?) na qual essa separação coincide com o começo da manhã a se insinuar na dobra das coisas.
O segundo poema recua longamente no tempo: parece inscrito em lápides romanas que murmurassem algum daqueles segredos “que não são para se contar”. E essa intenção se desloca da forma para evocar também o tema da ruína da ruína, ou seja, a situação da própria civilização em tempos de vulgaridade extrema.
O terceiro e último poema desdobra o eco dessa “vulgaridade” no âmago da cultura, a partir de uma espécie de elegia em torno da morte do poeta Roberto Piva, ocorrida em 2010. Pós-beatnik até o amargo fim, Piva se manteve “selvagem” a vida inteira, avesso ao comércio literário de todos os tipos, e, quando morreu quase como indigente num hospital de São Paulo, ninguém pareceu perceber o dedo acusador por ele apontado através de um verso (retirado de Hölderlin) citado em praticamente todos os necrológios do rebelde paulista:
E para que ser poeta em tempos de penúria? 
A partir desse “mote” – e de uma forma bem diferente daquela dos poemas anteriores – de alguma maneira a grandeza e a miséria (para lembrar um título de Alfred de Vigny) da Poesia em épocas de “penúria”, passam a estar no centro indignado do quase “manifesto” que, aqui, revolve a própria música do verso e confronta, igualmente, o modus da sua recepção num mundo “antipoético” por excelência, conforme muitos denunciam o tempo presente”.[Os Editores]

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Ypý-Opá 
Sopa d’Osso 

[Poesia] 
Brochura, em papel pólen, 56 pgs
Formato: 13 x 19cm
Tiragem de 40 exemplares

R$: 20,00 (+ R$ 4,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com

“Utilizando-se da forma do verso Maya do Popol-Vuh, conforme fixada por Dennis Tedlock em seu ensaio The forms of Mayan verse, Sopa d’Osso acrescenta à poética da língua portuguesa uma forma inédita, manipulada com autonomia e propósito, e também um poema complexo, que não se entrega facilmente, e cujas fontes demarcam uma área do saber nunca trafegada com suficiente segurança: a mística especulativa.” [Do posfácio de Márcio Simões]

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Conversa de Espantalhos
Renato Suttana

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 128 pgs
Formato: 14 x 20,5cm
Tiragem de 60 exemplares

R$: 25,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com

“São muitos os riscos a que se expõem os que se aventuram no mar da poesia. O maior deles, verdadeiro Adamastor da Lírica a vergastar a nau dos arrebatados, é o subjetivismo menor. Por essa expressão significo aquele extravasamento do “eu” que, incapaz de resistir aos apelos da musa ou do mundo, perde-se nos enlevos do enamoramento ou da realidade e não consegue atingir a marca da grande lírica, que consiste em transcender a individualidade para encontrar a humanidade inteira em cada sentimento individual.
Não é mais fácil o caminho para evitar o subjetivismo menor a partir da poesia do “eu” frente ao mundo. Nesse caso, o problema está nas possibilidades concedidas ao autor, as quais, de tão vastas, podem desnortear. Foi este segundo desafio, principalmente, que Renato Suttana decidiu enfrentar. Prosador, tradutor e ensaísta, além de professor universitário, Suttana, que não é iniciante, apesar de jovem, oferece ao leitor uma poética em que prevalece um “eu” frente ao mundo esboçado de formas as mais variadas, tendo todas elas em comum uma contenção que permite ao autor equilibrar razão e emoção na estruturação de seus poemas.
As qualidades acima são apenas algumas entre as muitas que o autor demonstra em sua obra publicada até o momento. Seu talento, incontestavelmente brilhante, desdobra-se e, com asas que lhe permitem tanto atingir o intangível quanto oferecer um bálsamo aos corações magoados.” [Márcio Almeida Jr.]

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Iubilate Deo
Jota Medeiros

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 88 pgs
Formato: 12 x 18 cm
Tiragem de 300 exemplares
Contém oito reproduções coloridas do Livro de Kells

R$: 20,00 (frete grátis)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com
Versão Eletrônica: AQUI

LONGE | do murmúrio | do burburinho | da multidão. || No silêncio || das horas imanifestas. || Das tentações | por um segundo || Ausente || mesmo que | tentado sempre." [Jota Medeiros]

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Abismanto
Floriano Martins & Viviane de Santana Paulo

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 116 pgs
Formato: 13 x 19 cm
Tiragem de 60 exemplares

R$: 25,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com

“beija-me antes que o lábio assuma outra forma | toca-me antes que o corpo se converta em estátua | soletre-me antes que o verbo se ocupe de outras correntes marítmas" [Floriano Martins & Viviane de Santana Paulo]

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Livro das Odes
Nelson Patriota

[Poesia]
Brochura, em papel pólen, 64 pgs
Formato: 13 x 19 cm
Tiragem de 70 exemplares

R$: 25,00 (+ R$ 5,00 - frete simples)
Aquisição: edsolnegro@hotmail.com
Versão Eletrônica: AQUI

"Eu já conhecia todo o humanismo enciclopédico de Nelson, advindo de sua plural e rica condição de ensaísta crítico, tradutor, ficcionista. Agora surgem – diante dos meus olhos perplexos e deslumbrados – essas belas odes, canções poéticas que vinham sendo guardadas a sete chaves (com algumas poucas exceções expostas em publicações locais) de um poeta que se desvela por inteiro no livro que se apresenta ao leitor, elegendo-se um gênero que se espraiou ao longo dos tempos, chegando aos modernos e contemporâneos com a mesma força de outrora (Álvaro de Campos/Fernando Pessoa já nos dava bons exemplos com a “Ode Triunfal” e a “Ode Marítima”). 
     Não se faz necessário afirmar que nesses versos está situada uma comovente e sublime maneira de tratar a palavra poética. Nelson não desperdiça palavras em suas doze Odes. Sentimentos, sonoridades, lugar da estética musical, uma razão lógica e lances de emoção desbragada se casam e se harmonizam, encontrando lugar na poesia que envolve o leitor sob fino e macio tecido.” [Lívio Oliveira]  .

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